“… a leitura deste ensaio, pontuada de dificuldades, é certo, quer pela densidade do arrazoado, quer pelo tipo de abordagem subjacente, foi para mim uma interessante descoberta – descoberta, antes de mais, de que a filosofia pode “descer à terra” e centrar-se em questões concretas, singulares e materiais que afectam o nosso quotidiano. De facto, neste ensaio intitulado Pensar a justiça entre gerações, o que está em causa é um verdadeiro exercício de “filosofia aplicada”, bem longe das abstracções metafísicas que costumam dominar as obras filosóficas mais clássicas. Em segundo lugar, o tema escolhido – o da justiça entre gerações – é de grande pertinência e actualidade.”
Jorge Sampaio